Essa última semana estive bem pra baixo, estou tão confusa.. um sentimento, de paixão mesmo tem se apossado de mim, mas eu não me vejo gostando de ninguém.. andei meio perdida, até em relação à faculdade, em relação as pessoas..
Percebi que nesses dias difíceis poucas pessoas estiveram realmente do meu lado.. eu sempre evito demonstrar que estou realmente ruim, tento enfrentar meus problemas só.. talvez por evitar que as pessoas tenham pena de mim. Ter pena é algo tão triste, ser digna de pena. Nisso, há tempos me fiz uma pessoa forte, pra poder encarar todos os problemas que ue pudesse ter, sem me abalar. Mas infelizmente, nem sempre foi assim. Eu era uma criança tão sensível, tão chorona.. e após eu voltar morar em fortaleza, depois de ter passados minha infância até os 7 anos, em salvador.. eu me senti tão deslocada, tinha meus primos, mas eu nunca podia errar, porque meus erros eram ressaltados, e eram motivo de riso entre a família.. com isso me tornei uma pessoa que deixava meu lado vulnerável sempre escondido.. Isso me traz problemas com frequência, já que as meus sentimentos são sempre tão intensos, nunca consigo o meio termo de sentimento, ou é amor ou é ódio, ou é triste ou é feliz! Esconder sentimentos assim, machuca, mas eu o faço com frequência, pra não ficar vulnerável.. Infelizmente, essa semana eu estava confusa, e não estava conseguindo me controlar tão bem.. eu fiquei pra baixo, vulnerável, e precisava realmente de um ombro amigo. Agradeço aos amigos que viram isso e estiveram do meu lado, a eles devo -não no sentido de dever mesmo, pois não é divida ou obrigação- uma eterna gratidão e carinho. Infelizmente, nem todos agiram assim. Duas amigas minhas, que não cabe a mim mencionar o nome, agiram de forma estranha comigo. Uma delas, na verdade, já estava “estranha” comigo há alguns dias -estou me tremendo aqui só de falar disso, não que alguém vá se importar com esse fato, mas é verdade, de mágoa mesmo, e de um toque de cólera. Bem, de qualquer maneira não vou entrar em mais detalhes quanto a essa história.
O fato é que eu sempre me deparei com essas coisas, acho que as pessoas se cansam de mim, de alguma maneira. Sempre que algum amigo entra na minha vida, eu torço que dure muito, mas nunca dura muito tempo, as pessoas não me consideram tanto. Acho que por isso eu perdi a fé no “pra sempre”, como diz aquela música.. “o pra sempre, sempre acaba”. Pra sempre é muito tempo, hoje em dia eu não espero o “pra sempre” como num doce sonho infantil, eu só espero que dure o tempo que puder, o máximo que puder, sem machucar ninguém. Mas isso, de certo modo, me dá um medo.. eu sempre me sinto só, mesmo quando estou cheia de amigos, eu acho que um dia todos eles vão me largar, e nunca me prendo totalmente a ninguém, parece que quanto mais próxima eu fico da pessoa, mais rápido a pessoa se afasta. Eu me sinto péssima nessas situações, porque eu não acho que eu seja tão insignicante ou comum que ninguém vá gostar de mim, mas a vida faz questão de me provar o contrário.
Acho que eu vou me contrair numa carapaça de frieza, e tentar se realmente totalmente insignificante, pois não adiante o quanto eu me aproxime das pessoas, eu tente ser eu mesma, as vezes as pessoas não merecem tanto. Talvez eu seja mais notada, com isso, como a tímida, ou a fria.
Tentarei estudar o máximo que eu puder agora, pois não tenho tantas garantias de amigos, para o futuro, mas posso tentar garantir meu futuro profissional e financeiro.. não que seja grande coisa, preferia ser pobre e uma péssima profissional, mas estar cercada de amigos, sempre... Acontece que a vida não é assim. Meus planos para o futuro mudaram um pouco, também, mas isso é segredo, e eu não vou contar pra ninguém.. já que eu vou ser só, eu batalharei minhas lutas só, e minhas angústias só.. Pelo menos eu me acostumei com a idéia de ser só.
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